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6 impactos positivos em usar os ambientes inteligentes
A transformação digital quebrou paradigmas existentes por décadas nas várias esferas da sociedade, incluindo a educação. Nesse sentido, os ambientes inteligentes nas escolas corroboram as necessidades de aprendizagem e as interações sociais atuais.
Não faz mais sentido as escolas manterem modelos de infraestrutura e ensino tradicionais, como é o caso de carteiras enfileiradas e metodologia educacional baseada na mera transferência de conhecimento.
Por esse motivo, estabelecer ambientes inteligentes favorece a colaboração e a inserção do aluno como protagonista no processo de ensino-aprendizagem e incentiva a autonomia na construção do conhecimento.
Mas, afinal, o que são ambientes inteligentes? Confira, a partir de agora, esse novo conceito de sala de aula e seus impactos para a educação!
O que são ambientes inteligentes para a aprendizagem?
A International Association for Smart Learning Environments define ambientes inteligentes para a aprendizagem como um “espaço que apresenta o uso de tecnologias e elementos inovadores que permitem maior flexibilidade, eficácia, adaptação, engajamento, motivação e feedback para o aluno”, com o objetivo de melhorar a qualidade de aprendizagem ao longo da vida escolar.
Mesclando o mundo virtual com o real, os ambientes inteligentes reforçam a aprendizagem contextual, personalizada e contínua a fim de promover, ao máximo, as potencialidades dos alunos.
Para isso, todo o espaço é pensado para ser adaptável às mais diferentes turmas e disciplinas, contendo dispositivos e tecnologias que incentivem o desenvolvimento de habilidades valiosas, como criatividade, liderança, comunicação, interações sociais, resolução de problemas, entre outras, enquanto são realizadas pesquisas, compartilhamento de informações e execução de projetos.
Alguns países são bastante avançados quando o assunto são ambientes inteligentes. Essas salas de aula do futuro são dotadas de inteligência artificial, por exemplo: internet das coisas, realidade aumentada e tecnologia vestível em forma de acessórios, como óculos, mochilas ou até mesmo roupas.
Mais que recursos inovadores para o aprendizado, essas tecnologias associadas aos ambientes inteligentes fornecem recursos de análise de aprendizado vitais para a captura de dados que podem efetivamente melhorar o desenvolvimento de aprendizado personalizado e adaptativo.
Os ambientes inteligentes dizem respeito a três dimensões totalmente interligadas:
- espaços de aprendizagem acessíveis e orientados a objetivos, tais como pesquisa, trabalhos colaborativos, criações artísticas, debates etc.;
- espaços sustentáveis e com design responsável, a fim de favorecer os diversos perfis de alunos, faixas etárias e necessidades especiais;
- segurança integrada e inteligente do patrimônio e da comunidade escolar, proteção de dados e garantia de um convívio harmonioso entre os alunos.
Quais são os impactos dos ambientes inteligentes para o ensino?
A inovação que os ambientes inteligentes trazem para o processo pedagógico resulta em uma série de impactos positivos e benefícios para alunos e professores.
Na sequência, veja alguns dos principais!
1. Aumenta o interesse pela aprendizagem
As ferramentas e recursos oferecidos no ambiente inteligente facilitam tornar o ensino mais dinâmico e as aulas mais atraentes e divertidas. De um lado, os estudantes tendem a se interessar mais pelos estudos, engajando-se sem tanta resistência às atividades propostas; de outro, temos os professores que conseguem propor diferentes formas de interação com os conteúdos, vencendo o desafio constante de prender a atenção dos estudantes.
O principal motivo é que o universo digital faz parte do cotidiano dessa geração e a vasta gama de atividades possibilitadas pelos recursos digitais contribui para que cada estudante tenha oportunidades consistentes de experimentar o que está sendo discutido e se identificar mais facilmente com as aulas.
2. Desenvolve a criatividade e a imaginação
O ambiente inteligente possibilita desenvolver muito a criatividade e a imaginação dos alunos, por meio de atividades que vão desde gamificação (aprendizagem baseada em jogos) e aprendizagem baseada em projetos até imersão em cenários virtuais.
Um grande exemplo disso são as escolas finlandesas, que contam, até mesmo, com aplicativos de realidade virtual por meio dos quais os alunos podem ser transportados para lugares e ambientes distantes ou épocas que, de outra forma, seriam inacessíveis (como uma floresta tropical, a superfície lunar, o fundo do mar ou a Idade Média).
3. Facilita o trabalho em grupo
Não dá para pressupor um ambiente inteligente para a aprendizagem sem o trabalho em equipe, já que muitas das atividades exigem a interação entre os estudantes em torno de um objetivo comum.
Do ponto de vista da educação socioemocional, o ambiente digital favorece o desenvolvimento de diversas habilidades relacionadas ao convívio social em um grupo de trabalho, como liderança, comunicação, distribuição de tarefas, responsabilidade, pontualidade, foco, empatia e união.
4. Aumenta a interação entre os pares
Com os ambientes inteligentes, os professores têm condição de criar um plano de aula muito mais abrangente, dadas as diferentes possibilidades oferecidas pela tecnologia, bem como a ampla oferta de materiais gratuitos ou licenciados.
Com isso, é possível criar formas de interação aluno-aluno e aluno-professor e tornar o diálogo muito mais consistente associado às diferentes metodologias ativas de aprendizagem, ou seja, o professor consegue fazer melhores escolhas de como realizar sua tutoria na aula, conforme as necessidades e preferências de cada turma.
5. Proporciona segurança da informação
A segurança na internet é uma preocupação importante da escola e das famílias. Nesse sentido, um ambiente digital para a aprendizagem favorece que o aluno acesse informações seguras, de fontes confiáveis e evite exposições inseguras na web, assim como tenha os dados pessoais preservados.
Quando um ambiente digital tem a segurança integrada com a escola, como apontamos no início, todos os atores do processo de ensino-aprendizagem podem ficar despreocupados, pois eventos maléficos relacionados à web conseguem ser afastados.
6. Propicia o desenvolvimento de habilidades socioemocionais
Enfatizando a importância da educação socioemocional, os ambientes inteligentes também contribuem para a realização de programas consistentes voltados ao desenvolvimento de habilidades essenciais.
Um ótimo exemplo é a Sala Pleno, uma plataforma digital completa que trabalha as competências socioemocionais descritas no CASEL (The Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning) ― autoconhecimento, autorregulação, habilidade de relacionamento, tomada de decisão responsável e consciência social ― a partir de conteúdos segmentados por faixa etária, com uma jornada de aprendizado engajadora e interativa.
Como você pôde perceber, quanto mais a tecnologia toma conta de nossas vidas, mais falamos sobre relacionamento humano. Por essa razão, os ambientes inteligentes são capazes de reforçar uma proposta pedagógica humanista focada no desenvolvimento individual pleno, que, por sua vez. potencializa habilidades valiosas para os alunos ao longo de suas vidas.
Obviamente que esse assunto não se encerra por aqui. Então, aproveite a visita ao nosso blog e continue conosco para conferir este bate-papo exclusivo sobre como construir ambientes de aprendizagem acolhedores!
Avaliação formativa: o que é e como aplicá-la na sala de aula
Fundamentar a aprendizagem dos alunos apenas nos resultados dos métodos tradicionais de avaliação — baseados em notas ou conceitos para aprovação ou reprovação do aluno ao término de um conteúdo — não é mais suficiente na atualidade.
As instituições de ensino estão investindo em métodos complementares que permitam acompanhar o desempenho do estudante durante o processo de aprendizagem, sempre com o objetivo de melhorar a eficácia do trabalho em sala de aula. É aí que entra a avaliação formativa.
Com ela, o educador pode acompanhar o desempenho dos alunos de forma mais profunda, individual e imediata, adequando o trabalho pedagógico conforme necessário. Quer entender melhor? Continue a leitura!
O que é a avaliação formativa?
A avaliação formativa é um processo de avaliação do conhecimento dos alunos conforme eles aprendem. É um método de avaliação contínua e envolve a montagem de uma série de perguntas e exercícios rápidos para ajudar os educadores a monitorar o progresso do aluno durante o curso.
À medida que os alunos aprendem, eles enfrentarão desafios ao longo do caminho e, sem avaliações formativas, é quase impossível para o professor reconhecer quando o estudante está com dificuldades e fornecer o suporte adequado.
Então, trata-se de uma valiosa ferramenta para auxiliar no trabalho em sala de aula, sempre com o objetivo de melhorar os resultados em aprendizagem e monitorar o desempenho individual dos alunos de forma mais efetiva.
Veja algumas das particularidades da avaliação formativa em relação à somativa ou tradicional:
- ela avalia o processo de aprendizagem e o progresso do aluno ao mesmo tempo;
- as avaliações formativas estão entrelaçadas com as metas de aprendizagem em curso;
- é um método fluido de avaliação, então, o progresso do aluno não é medido em relação a um padrão ou referência (ou seja, ela não serve para aprovar ou reprovar os estudantes conforme uma escala de desempenho);
- o objetivo da avaliação formativa é reunir feedback para melhorar o processo geral de ensino e a eficácia da aprendizagem;
- trata-se de um método diagnóstico de avaliação;
- os resultados das avaliações formativas são imediatamente disponibilizados.
Como a avaliação formativa se diferencia da tradicional?
Ao contrário da avaliação tradicional — também chamada de somativa — que acontece ao final de um conteúdo ou período letivo, a avaliação formativa acompanha o nível de conhecimento do aluno em movimento, durante o processo de ensino-aprendizagem.
Como a avaliação formativa e o aprendizado acontecem simultaneamente, ela ajuda a evitar que somente ao final de um ano ou bimestre letivo o educador descubra que o processo de ensino-aprendizagem não estava sendo efetivo para a turma.
Em geral, a avaliação somativa é focada nos resultados e aplicada quando existe a necessidade de classificar o nível de aprendizagem como satisfatório para prosseguir para outra fase de estudos. Essa classificação normalmente se dá por meio de notas, isto é, é quantitativa.
Já a avaliação formativa tem caráter qualitativo, acontecendo por meio de feedbacks informais entre os alunos e os educadores. Além disso, a aplicação é contínua, podendo ser feita em todas as aulas no decorrer do período letivo.
Como aplicar a avaliação formativa?
As avaliações formativas podem ser feitas de muitas formas, desde que tenham como objetivo monitorar o processo de ensino-aprendizagem enquanto ele ocorre. Algumas das metodologias mais aplicadas são:
- perguntas abertas antes da aula — os educadores podem pedir para a turma falar sobre o conteúdo da aula anterior e apontar onde está encontrando dificuldades, fazendo um pequeno resumo colaborativo;
- formulários ao fim da aula — também é possível criar formulários ou quizzes rápidos e sem atribuição de notas ao fim de cada aula, com perguntas-chave feitas de forma curta e direta sobre o que foi visto;
- exercícios em grupo — ao fim de cada aula, os professores podem pedir que os alunos escrevam um pequeno comentário em duplas ou trios sobre as principais ideias discutidas ou, ainda, mapas mentais para representar visualmente o tema;
- autoavaliação — é interessante pedir para que os alunos autoavaliem em que nível de entendimento eles se encontram em relação ao conteúdo, por exemplo: iniciante, intermediário ou avançado.
Essas avaliações servem para coletar dados em tempo real sobre os resultados da turma. Com essas informações, os professores podem adequar as metodologias educacionais utilizadas, testar novas abordagens, olhar para o desempenho individual de cada aluno, entre outros pontos.
Quais são os benefícios desse tipo de avaliação?
A avaliação formativa ajuda os educadores a manter esses objetivos em mente, de modo que eles podem auxiliar os alunos a resolver quaisquer desafios que enfrentem antes que tenham maiores prejuízos no progresso acadêmico.
À medida que os professores monitoram o progresso dos alunos, eles conseguem utilizar o feedback para melhorar a experiência de aprendizagem e, como consequência, o desempenho geral do aluno.
Além disso, é uma maneira eficaz de aumentar a motivação em sala de aula. Ela ajuda os alunos a alinharem suas metas de aprendizado com os objetivos do curso ou conteúdo, estimulando-os a atingi-las por meio do acompanhamento consistente de seu progresso.
Então, trata-se de um método avaliativo que valoriza o protagonismo do estudante, já que esse monitoramento maior sobre o próprio desempenho em relação aos objetivos de aprendizagem estimula os alunos a assumirem uma postura ativa, consciente e responsável.
Ainda, ao monitorar o andamento da turma aplicando diferentes métodos de avaliação formativa, o professor pode criar experiências de aprendizado personalizadas, levando em conta o que dá mais certo e aquilo que parece não gerar tantos resultados.
Ou seja, ela ajuda a entender as necessidades exclusivas dos alunos e a refletir sobre as melhores maneiras de apoiá-los em suas jornadas de aprendizado. Em resumo, a avaliação formativa capacita os professores a tomar decisões baseadas em feedbacks.
Enfim, a avaliação formativa tem um enorme impacto positivo no processo de ensino e aprendizagem. Os professores podem usar os dados da avaliação para melhorar seus métodos de ensino enquanto os alunos aproveitam essa ferramenta para se tornarem mais conscientes de seu progresso particular na construção de aprendizados.
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Ludicidade na educação infantil: qual a importância e como aplicar?
Alguma vez já notou que grande parte das atividades realizadas na educação infantil são brincadeiras ou jogos? Já se perguntou por que isso acontece? Pois bem, saiba, primeiramente, que não há nada de errado com isso, inclusive, é uma prática defendida e incentivada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Saiba também que essas atividades estão ligadas ao uso da ludicidade na educação infantil, essencial para o desenvolvimento de diversas habilidades das crianças. Interessou-se e quer conhecer mais esse tema? Confira a seguir tudo o que você precisa saber!
O que é a ludicidade?
Naturalmente, as crianças são muito dadas a interpretar informações, processar estímulos e movimentar-se no mundo de modo fantasioso e imaginativo, por meio de brincadeiras e de jogos. Isso significa dizer que as crianças são espontaneamente lúdicas e, inclusive, nem precisam de instruções ou de brinquedos para fazerem isso acontecer. E é a essa capacidade que se dá o nome de ludicidade.
A palavra ludicidade advém de lúdico, derivada do latim “ludos”, que, por sua vez, significa jogo. Brincadeiras e jogos fazem parte da existência humana e eram utilizados e incentivados como meio para o conhecimento, até mesmo na Antiguidade entre os gregos. Embora não esteja presente apenas na fase da infância, a recreação faz com que as crianças aprendam muito, mesmo quando não supervisionadas por um adulto.
Assim, quando falamos de ludicidade na educação infantil, não estamos fugindo muito desse conceito. Porém, estamos nos referindo à utilização, por profissionais, da capacidade infantil de transformar tudo em brincadeira e jogo como um instrumento para o desenvolvimento de uma gama de habilidades das crianças, desde as cognitivas às socioemocionais, o que dificilmente se conseguiria de outro modo.
Qual a importância da ludicidade na educação infantil?
Como mencionamos, a ludicidade naturalmente faz parte da mente e do pensamento das crianças. Ela serve como mecanismo intermediador para interpretarem o mundo e formarem suas próprias ideias acerca do que as rodeia. Sendo assim, a ludicidade é essencial para a formação e o desenvolvimento cognitivo das crianças.
Porém, não é só isso. A ludicidade também auxilia os pequenos na assimilação de conceitos complexos que ainda não dominam e não conseguem compreender por meio de uma explicação, como aconteceria com um adulto. São conceitos que farão parte do entendimento deles ao atingirem certa idade, mas que devem ser aprendidos e assimilados ainda na infância.
Alguns exemplos desses conceitos são a cooperação comunitária, o trabalho em equipe e o reconhecimento e a aceitação das diferenças de comportamento e de pensamento dos outros indivíduos, entre outros.
Além disso, por meio de brincadeiras e jogos, as crianças podem desenvolver diversas capacidades e competências, como:
- motricidade;
- autonomia;
- espontaneidade;
- tomada de decisões;
- concentração;
- memória;
- criatividade;
- imaginação;
- imitação, entre outras.
É por esse motivo que a aplicação da ludicidade na educação infantil é tão importante. Ela deve ser valorizada e incentivada, além de ser respaldada pela BNCC, um documento nacional que regula as habilidades, as competências e as aprendizagens essenciais que os alunos de toda a educação básica devem desenvolver.
Quais os benefícios proporcionados pela ludicidade?
Quando aplicada à educação infantil, a ludicidade não diz respeito à recreação apenas, mas ao uso deliberado, planejado e ativo de atividades lúdicas no aprendizado das crianças. Assim, os professores fazem uso de brincadeiras e jogos de modo a alcançar determinados objetivos, sejam os definidos pela BNCC, sejam os definidos pela proposta pedagógica de cada escola.
Diversos são os benefícios promovidos por esse uso da ludicidade. A participação em atividades, como dança, circuitos, rodas e cirandas, não só contribui para o desenvolvimento da coordenação motora, por meio dos movimentos do próprio corpo e deste no mundo, como também apura a percepção da criança a respeito do próprio corpo. Essas atividades também amadurecem a capacidade de socialização por meio da interação com os colegas.
Com a brincadeira de fantoches, por exemplo, as crianças são levadas a imaginar e se colocar no papel de um personagem. Dessa forma, são trabalhadas a memorização, concentração e atenção, além de estimular a autoconfiança, o autoconhecimento e a empatia, uma habilidade socioemocional que, por sua vez, auxilia no respeito ao outro e às diversidades individuais. Com brincadeiras, como a da caixa de sentidos, é possível observar como andam as percepções sensoriais das crianças e estimulá-las.
De modo geral, uma vez que as brincadeiras apresentam regras que devem ser seguidas, elas também ajudam no desenvolvimento da identidade, da formação de caráter e da capacidade de se posicionarem no mundo e lidarem com a frustração, entre outras emoções. Como também apresentam um progresso lógico, auxiliam na estruturação do intelecto infantil e na criação do próprio conhecimento.
Vale dizer ainda que, por meio das atividades recreacionais, as crianças se deparam com dificuldades que, por vezes, elas mesmas criam e para as quais devem encontrar soluções, isso estimula a autonomia e tomada de decisões. Além disso, nesses momentos, também são levadas a ajudar umas às outras na busca por essas soluções, o que novamente leva à socialização e à conexão com os colegas.
Sendo assim, por meio da ludicidade, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, emocionais, sociais, motoras e psicológicas. Então, além de facilitar o processo de aprendizado, ela torna o ambiente escolar mais prazeroso e atraente, promovendo o relaxamento, o bem-estar e o prazer de estar consigo e com os outros, não só para os alunos como também para os próprios professores.
Como utilizar a ludicidade na educação infantil?
Embora pareça um procedimento simples, utilizar a ludicidade na educação infantil não é uma tarefa tão fácil. No entanto, existem alguns direcionamentos gerais que podem ser úteis se você pretende começar a inserir a ludicidade na sua escola. Confira nos tópicos seguintes!
Entender o papel do professor
Embora, durante as brincadeiras, seja incentivada a interação entre as próprias crianças para que elas se desenvolvam dentro de seu próprio mundo, é preciso reconhecer que o papel do professor não é apenas de cuidador, suas responsabilidades vão além.
É o professor que faz as escolhas das atividades, e isso não acontece de forma aleatória. Para tanto, ele tem que avaliar não só quais objetivos espera alcançar e quais as atividades que melhor podem desempenhar isso, mas também precisa pensar, por exemplo, no estágio de desenvolvimento, na individualidade, na vivência, nas aptidões e nas dificuldades de cada um de seus alunos, além da cultura em que eles estão inseridos.
Isso requer um certo grau de sensibilidade, de observação e de atenção.
Explorar os sentidos
Uma das melhores maneiras de introduzir a ludicidade na sala de aula é por meio da exploração dos sentidos. Isso pode ser feito de diversos modos: por meio do uso de livros com diferentes texturas ou com recursos visuais e auditivos, por meio da caixa dos sentidos ou da adivinhação de sabores de frutas (vedando a criança), por exemplo.
Não fugir da tecnologia
Quando bem usada, a tecnologia pode ser aliada da educação infantil. Por meio dela, é possível utilizar diversos recursos que estimulem as capacidades das crianças, como vídeos, jogos, aplicativos educativos, filmes, entre outros. Além disso, atualmente, grande parte das crianças já faz uso da tecnologia de forma bastante natural. Portanto, é mais positivo para o desenvolvimento da criança o incentivo ao seu uso adequado e moderado.
Como você pôde ver, por fazer parte do mundo da criança, utilizar a ludicidade na educação infantil é uma forma natural de facilitar o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades que serão indispensáveis na vida adulta. Por isso, ela deve ser compreendida, valorizada e incentivada no ambiente escolar.
Agora, já que você chegou até aqui, por que não aprender mais sobre como colocar a ludicidade em prática com o nosso artigo sobre como aprender brincando?