Confira os direitos de aprendizagem e desenvolvimento segundo a BNCC e entenda como impactam no desenvolvimento integral dos pequenos.
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O que esperar do futuro da educação? Conheça 7 principais pontos
O futuro da educação é indissociável da tecnologia. A tendência da hiperdigitalização da escola já existia, mas foi acelerada pelo contexto da pandemia. Afinal, a necessidade de distanciamento social fez com que os recursos digitais fossem protagonistas na viabilização do ensino remoto.
Mesmo após o retorno das aulas presenciais, essas iniciativas se mostraram não apenas uma solução emergencial, mas uma abordagem eficiente e totalmente alinhada com as novas perspectivas da educação. Com o uso massivo de recursos digitais na escola, estratégias e metodologias educacionais inovadoras são discutidas.
A escola preparada para as novas tendências é convidada a repensar o papel do professor e do aluno. Além disso, a perspectiva de que a educação vai além da formação intelectual e engloba todas as dimensões do desenvolvimento humano também veio para ficar.
Em resumo, podemos dizer que o futuro da educação é marcado pela inovação tecnológica, social e pedagógica. Quer entender melhor? Então, confira as 7 principais tendências para ficar de olho!
1. Tecnologia em peso
Como você já percebeu, não dá para falar do futuro da educação sem incluir a tecnologia. Os recursos digitais são fundamentais nos processos de ensino-aprendizagem desde já, e cada vez mais. Não é à toa que se fala tanto em ensino híbrido, isto é, aquele que mescla o presencial com o virtual.
Porém, não basta apenas distribuir dispositivos eletrônicos, mas sim reestruturar toda a metodologia de trabalho de modo que a tecnologia esteja realmente a serviço da aprendizagem significativa.
Por meio dos avanços tecnológicos, os pequenos podem complementar os seus estudos em plataformas educacionais, jogos interativos e outros recursos imersivos, que realmente contribuem com o desenvolvimento estudantil.
2. Postura diferenciada do educador
Já há algum tempo, os especialistas em educação estão defendendo um novo paradigma em que o professor não é mais visto como um “mestre” detentor de todo o conhecimento, mas sim como um mediador de aprendizagem.
Essa perspectiva caminha lado a lado com abordagens pedagógicas em que há mais protagonismo estudantil, ou seja, que os pequenos têm mais autonomia e participação em seu processo de construção de conhecimento. Essa postura mais ativa do estudante está totalmente alinhada à revolução tecnológica na educação.
Afinal, com os recursos digitais, há uma descentralização do ensino — em vez de ocorrer somente em sala de aula e com atuação direta do professor, agora os jovens podem acessar conteúdos em outros lugares e horários, bem como conduzir suas jornadas de aprendizado de forma mais personalizada.
3. Metodologias ativas
O maior protagonismo do estudante é alcançado não apenas com a inclusão de recursos digitais na rotina escolar, mas, sobretudo, por meio de metodologias ativas de aprendizagem.
São aquelas em que a turma é incentivada a aprender por meio de problemas, games, levantamento de hipóteses, debates em grupo, projetos “mão na massa” e outras formas que exijam um esforço ativo do estudante.
Isto é, em vez de apenas assistir a uma exposição de conteúdo, os pequenos constroem seus conhecimentos de forma dinâmica e participativa. Essas metodologias estimulam a autonomia, despertam a curiosidade e melhoram o desempenho acadêmico, já que geram mais engajamento.
4. Foco no desenvolvimento integral dos alunos
Outro traço que marca o futuro da educação é o foco no desenvolvimento integral do estudante, o que é reforçado até mesmo na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Cada vez mais, vemos que a educação não compreende somente a formação intelectual dos pequenos.
Hoje, o trabalho escolar é entendido como um processo formativo, que atua nas múltiplas dimensões de desenvolvimento dos indivíduos: cognitiva, física, social e emocional.
Por isso, a escola se volta cada vez mais aos esforços globais de desenvolvimento, por exemplo, com uma ampla oferta de atividades extracurriculares e atividades para educação socioemocional.
5. Mudanças nas formas de avaliação dos alunos
Antigamente, a avaliação era utilizada apenas como critério de aprovação ou reprovação, de acordo com o desempenho do estudante em questões pontuais sobre os conteúdos. Atualmente, há outras perspectivas sobre os processos avaliativos.
De acordo com a BNCC, as avaliações devem ter como objetivo principal fazer uma análise global e integral dos estudantes. Por meio delas, deve-se identificar dificuldades e potencialidades e, considerando esses pontos, buscar soluções para promover condições cada vez melhores de aprendizagem.
Em resumo, as avaliações não são vistas como a etapa final do percurso pedagógico, mas como parte do processo de ensino — uma referência para melhorar o desempenho individual dos estudantes.
6. Ensino mais personalizado
A hiperdigitalização e a personalização do ensino andam juntas. Isso porque, com o uso cada vez maior de recursos digitais, há a produção de dados valiosos para tornar o processo de aprendizagem mais eficiente e adequado às dificuldades e potencialidades de cada estudante.
Com o auxílio de inteligência artificial, praticamente todas as plataformas educacionais já contam com recursos digitais, como os relatórios de desempenho. A interação dos pequenos com os recursos ajuda os algoritmos a analisar, de forma profunda, as particularidades de cada um.
Assim, a tecnologia permite que a escola mensure, com alto grau de precisão, a maneira como os estudantes interagem com os conteúdos. A partir disso, o planejamento pedagógico pode ser adaptado para alcançar os melhores resultados em aprendizagem.
7. Abordagem interdisciplinar
Por fim, outra forte tendência do mercado educacional é a preferência por abordagens mais interdisciplinares. Embora ainda haja a divisão dos conteúdos por matérias, há um esforço visível da BNCC nesse sentido, e isso reflete um movimento definitivo na educação.
Um sinal disso é que a divisão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorre, há alguns anos, por áreas do conhecimento (antes era dividida por matérias). As próprias metodologias inovadoras favorecem um olhar interdisciplinar sobre o conhecimento científico, já que o estudante é, muitas vezes, incentivado a mobilizar conceitos e saberes de diferentes áreas.
Futuro da educação
Diante desta leitura, você viu que o futuro da educação é digital e prioriza o protagonismo do estudante. Para tornar essas mudanças possíveis, a instituição de ensino precisa estar em dia com a infraestrutura tecnológica, além de implementar transformações profundas nas metodologias e perspectivas pedagógicas.
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