Como ensinar o papel do aluno na sociedade

Como ensinar o papel do aluno na sociedade?

É importante que, desde muito cedo, o papel do aluno na sociedade seja trabalhado pela escola, ou seja, que as crianças e jovens compreendam que são agentes de melhoria nos meios em que vivem, a começar pela sala de aula, mas indo muito além dela.

A escola tem uma função social extremamente relevante nesse sentido. Afinal, além de educar, é ali que os estudantes têm boa parte das suas interações sociais. Nesse sentido, não dá para negar que essa instituição é uma das bases para a formação de cidadãos melhores.

Neste texto, explicamos como sua escola pode contribuir com esse objetivo!

O papel do aluno na sociedade

A escola é parte importante da organização social e, por isso, é interessante que os estudantes aprendam conceitos não apenas relacionados a uma educação cartesiana, mas que demonstrem como suas ações podem impactar a comunidade em que vivem . Assim, o papel do aluno não precisa se reduzir ao cumprimento dos objetivos pedagógicos, mas também incluir a participação ativa na sociedade.

Nesse sentido, é importante incentivar o estímulo a uma consciência social e trabalhar o desenvolvimento de habilidades e competências socioemocionais que proporcionam uma atuação mais colaborativa, crítica, justa e empática. 

A importância dessa educação para a sociedade

Se, desde cedo, os pequenos são estimulados a atuarem como protagonistas, a tratar com respeito e dignidade os colegas e funcionários da escola e a exercitarem sua cidadania, há grandes chances de que mantenham essa postura no decorrer da vida. 

Então, uma educação que se preocupa com o papel social dos alunos, contribui com a criação de um futuro melhor. Afinal, as crianças e os adolescentes de hoje são os adultos que guiarão a sociedade daqui a alguns anos. 

A escola que se preocupa com essas questões está repensando a sociedade que pretende construir, pautando-a em princípios de justiça, inclusão e empatia. Isso é muito positivo para que todos tenham cada vez mais qualidade de vida. 

Dicas para estimular a participação ativa em sociedade

Abaixo, confira algumas dicas para contribuir com a formação do caráter social dos alunos!

Preze pelo protagonismo estudantil

O protagonismo estudantil tem como ponto de partida a ideia de que os estudantes são capazes de exercitar uma autogestão sobre seu processo de aprendizagem. Dessa forma, desde os primeiros anos de escola até a vida adulta, os alunos sabem que podem participar ativamente dos meios que ocupam. 

Garantir que o aluno seja protagonista de sua vida escolar proporciona o desenvolvimento de inúmeras habilidades importantes para a interação com a sociedade de modo geral. Responsabilidade, proatividade, autonomia e senso crítico são algumas delas.

Uma excelente forma de proporcionar essa atuação aos pequenos é utilizar metodologias ativas de educação. Diferentemente das aulas expositivas — em que o conteúdo é absorvido de forma mais passiva —, metodologias como as da cultura maker e a sala de aula invertida colocam o estudante no centro do processo de ensino-aprendizagem.

Estimule a responsabilidade social

A responsabilidade social tem a ver com o entendimento de que toda forma de sociedade implica em obedecer certas regras de convivência para que todos, na medida do possível, possam viver de forma justa e respeitosa. 

É muito válido estimular isso desde cedo, aplicando esse entendimento na pequena sociedade escolar. Os alunos podem ser envolvidos na criação de regras de convívio na sala de aula e nos outros ambientes, definindo as consequências se elas forem quebradas.

Além disso, vale a pena promover debates e rodas de discussão sobre a importância de tais regras para a harmonia coletiva, de forma que os pequenos entendam que todos têm direitos e deveres. 

Dê espaço para a abertura de um grêmio estudantil

O grêmio estudantil é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Por meio dele, verão que ter voz e participar é fundamental se quisermos transformar o meio em que vivemos. Assim, entenderão que podem ser — e são! — agentes de melhoria. 

Os alunos podem trabalhar em muitas atividades e projetos que envolvam a qualidade de vida escolar, incluindo:

  • programas de reciclagem;
  • reforma na biblioteca;
  • plantação de jardins;
  • projetos de sustentabilidade;
  • criação de um jornal escolar;
  • organização de palestras, campeonatos e outros eventos.

Integre-os na comunidade

Além de atuarem dentro da escola, os alunos podem ser incentivados a participar de projetos fora dela, sendo agentes de melhoria também no bairro ou na cidade em que vivem. Voluntariado, programas de reciclagem e serviços comunitários são ideias bem-vindas.

Ainda, nas práticas pedagógicas, é interessante que os docentes aproximem os conteúdos estudados da realidade dos estudantes, abordando problemáticas locais. Nessas ocasiões, vale a pena sensibilizar a turma a pensar em soluções para esses problemas e estimulá-los a levarem essas ideias para fora da escola. 

Uma ideia é propor que trabalhem em grupos e elaborem projetos interessantes para a melhoria da qualidade de vida da comunidade. Depois, a dica é selecionar os que se destacam para apresentar à prefeitura municipal.

E, para reforçar ainda mais o senso de colaboração, vale a pena dar ainda mais atenção para a relação da escola com a comunidade. Em eventos — como apresentações teatrais, palestras e feiras —, é interessante abrir os portões da escola e implementar ações de divulgação para que a comunidade também participe. 

Proporcione educação socioemocional

Por fim, a escola que preza pelo desenvolvimento global de seus estudantes também contribui com a formação de melhores cidadãos no futuro. Isso significa entender que o processo educacional deve mirar não apenas na dimensão cognitiva dos pequenos, mas também na socioemocional, enxergando-os em sua totalidade.

A educação socioemocional contribui para que se desenvolvam habilidades e competências necessárias para uma relação mais saudável consigo mesmo, com o próprio projeto de vida, com os outros e com o mundo.

De acordo a The Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning (a organização Casel), isso envolve: 

  • autoconhecimento;
  • autorregulação;
  • consciência social;
  • habilidades de relacionamento;
  • e tomada de decisão responsável.

Diante desta leitura, você já tem boas dicas para que o papel do aluno na sociedade seja o de um cidadão responsável e colaborativo. Essa educação social — e socioemocional — implica compreender que a escola deve não apenas educar seus alunos para provas e vestibulares, mas para transformá-los em indivíduos atuantes na sociedade. 

Então, entre em contato conosco e conheça os diferenciais do Programa Pleno para a sua escola!

Comments are closed.