A sustentabilidade é uma tendência em todos os mercados. Na verdade, essa é uma necessidade para que o mundo consiga evitar mais catástrofes ambientais e alcançar um estilo de vida mais equilibrado. Por isso, decidimos reunir aqui dicas de como se tornar uma escola sustentável.
Além de ser importante que empresas, comércios e, também, que pessoas em suas casas adotem práticas sustentáveis, o ambiente escolar é mais um que merece atenção. Afinal, as crianças e jovens passam boa parte do tempo aprendendo nesses espaços, não é mesmo? Então, nada mais justo do que incluir esse tipo de conhecimento!
Se você está em busca de algumas sugestões práticas, não deixe de acompanhar essa leitura até o final.
1. Elimine os desperdícios
Uma das primeiras tarefas deve ser cortar todo o consumo excessivo, o que inclui torneiras de água abertas por mais tempo do que deveriam, luzes acesas sem necessidade, materiais em sala de aula que geram muito lixo etc.
Desperdiçar é gastar exageradamente e nenhum exagero combina com sustentabilidade. A proposta é fazer uma análise geral das atividades que acontecem diariamente na escola para identificar todo tipo de desperdício que pode ser evitado. Movimente todos os setores e comece influenciando os alunos pelo bom exemplo!
2. Tente reduzir o uso do papel
Sabemos que as tecnologias estão aí para facilitar nossa rotina. Com elas, otimizamos tempo, economizamos dinheiro e não precisamos de tanto papel para resolver uma série de coisas.
Há alguns anos, milhares de documentos existiam apenas no formato impresso, o que implicava mais gastos com papel, mais espaço para armazenamento etc. Agora, com tantas possibilidades nos modelos digitais, reduzir o uso de papel ficou muito mais fácil e essa é uma das medidas que ajudam na sustentabilidade de uma instituição de ensino.
Rever cada processo é um caminho simples para perceber se realmente toda a “papelada” é necessária. Muita coisa pode ser resolvida por e-mail e a implementação de soluções ligadas a documentos digitais é um benefício para todos ― e de muito valor para os pais dos estudantes nos dias de hoje. Após tomar essa decisão, basta cuidar da gestão e segurança desses arquivos.
3. Aposte em reciclagem do lixo
O lixo é um problema mundial e complexo. Só de imaginar quase 8 bilhões de pessoas vivendo e gerando resíduos, temos a certeza de que esse é um grande desafio. Nas escolas, papel, plástico e restos de alimentos estão entre os principais itens encontrados para descarte.
Além de evitar os excessos para controlar a quantidade de lixo gerada, outra tarefa é cuidar do que já produzimos. Envolver as crianças nesse processo é fundamental, inclusive para que o aprendizado seja transferido para as casas que ainda não se preocupam com reciclagem.
O primeiro passo é separar o que pode ser reciclado. Ter diferentes lixeiras e incentivar esse cuidado já ajuda bastante, lembrando que as cores indicam a coleta seletiva:
- amarelo ― metal;
- azul ― papel e papelão;
- marrom ― resíduos orgânicos (como frutas e outros alimentos);
- verde ― vidro;
- vermelho ― plástico.
Porém, não adianta cuidar da separação do lixo sem dar o destino correto para cada resíduo. Logo, a etapa seguinte é fazer o descarte consciente, sobretudo mandando todos os materiais possíveis para reciclagem. Procure ao seu redor se existem empresas, ONGs ou até mesmo pessoas físicas que trabalham com isso!
4. Promova ações de conscientização
Já citamos algumas sugestões práticas, mas é fato que o conhecimento é o ponto de partida para a ação. Especialmente quando falamos das novas gerações, é importante gerar curiosidade sobre os temas ligados à sustentabilidade, explicar todos eles de uma forma adequada para cada faixa etária e incentivar os bons hábitos.
Por isso, a conscientização deve estar entre as prioridades do plano de ação de uma escola sustentável, fortalecendo a construção e atuação de uma verdadeira comunidade escolar. Convidar especialistas para fazer palestras é uma ótima ideia, assim como programar atividades colaborativas (mutirões, gincanas, passeios, oficinas educativas etc.).
As datas comemorativas não devem passar despercebidas, como a Semana do Meio Ambiente ou o Dia da Árvore, porque reforçam ainda mais a importância dos temas. Mesmo assim, é fundamental que as ações sejam permanentes durante todo o ano e não apenas em momentos específicos — inclusive, tente envolver as famílias sempre que possível.
5. Estimule o contato com a natureza
Para completar nossas sugestões, deixamos aqui uma ideia que faz toda a diferença no processo educativo. Já falamos de como a conscientização é extremamente importante, só que, muitas vezes, ensinar a teoria não é suficiente. Preservar o meio ambiente ou ajudar o planeta são conceitos bastante discutidos em todos os lugares, mas que ganham um sentido ainda maior quando as pessoas realmente valorizam a natureza na prática.
E como fazer isso? Aumentando o contato com ela para perceber cada dia mais o seu valor. E isso não vale apenas para os mais jovens! É superválido buscar conhecimento, acompanhar as notícias e ter noção do que está acontecendo no mundo. Porém, a educação também passa pela realidade, e quanto maior nossa relação com a natureza, mais sentimos a necessidade de protegê-la.
Então, as escolas também podem agir nesse sentido, estimulando atividades a céu aberto e tentando trazer a natureza para dentro da instituição, por exemplo. Que tal propor que as crianças cuidem e acompanhem o crescimento de uma planta em sala de aula? Por que não marcar uma atividade extraclasse ao ar livre? Discutam possibilidades para tornar a experiência do aprendizado mais interessante e trabalhar o engajamento dos alunos.
Enfim, com essas ideias, já é possível transformar o ambiente escolar em um local muito mais responsável no quesito sustentabilidade. Mais do que alunos conscientes, o propósito deve ser formar cidadãos conscientes e comprometidos com os cuidados do meio ambiente. Afinal, nosso planeta é nossa casa!
O que achou do artigo? Ainda falta muito para ter uma escola sustentável por aí? Essa é uma missão que exige empenho, mas que oferece muitos benefícios e faz parte do desenvolvimento de uma educação integral, que envolve questões intelectuais e socioemocionais.
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